Os usos do BIM são diversos e vieram para ficar. A transformação digital da Construção Civil está atrás dos países desenvolvidos, mas estão caminhando na direção certa.
Por isso, é mais importante do que nunca a educação sobre os benefícios e os usos do BIM para fomentar a disseminação dos processos e ferramentas.
Então, continue lendo e saiba mais!
O que é o BIM?
O BIM, Building Information Modeling ou Modelagem de Informação da Construção, é um conjunto de normas, processos e tecnologias. Assim, é possível gerenciar todo o ciclo de vida do empreendimento, desde sua concepção até manutenção através de um ambiente comum de dados.
A partir de um conceito essencial, o ambiente comum de dados, todas as equipes envolvidas podem:
Gerir suas informações e dados;
Realizar análises e simulações com enormes quantidades de dados que são atualizadas em tempo real;
Trabalhar em um mesmo ambiente compartilhado, agilizando o processo de revisão e alteração do projeto;
Gerar diferentes visualizações dos dados para os diferentes usos das partes interessadas do projeto;
Criar gêmeos digitais (representações virtuais de empreendimentos físicos) que refletem o progresso da construção real;
Gerir todo o fluxo de informações desde a concepção até o descomissionamento.
Qual a importância do uso do BIM para a Construção Civil?
Um dos grandes destaques dos usos do BIM para construção civil é eliminar a perda de informações. Imagine não precisar mais ficar exportando e importando arquivos manualmente sempre que há uma nova atualização nos projetos.
Além disso, um empreendimento é um trabalho que exige um alto nível de colaboração. Algo praticamente inexistente nos modelos tradicionais, que dependem de ações manuais para que as partes envolvidas tenham a mesma informação.
No BIM, por outro lado, temos um ambiente comum de dados, que permite que projetistas, gestores, contratantes, subcontratantes, engenheiros e arquitetos trabalhem em conjunto, compartilhem dados e tomem decisões com ajuda de modelos virtuais de fácil visualização.
Dimensão ou casos de usos do BIM: qual o certo?
Você já deve ter ouvido falar sobre as dimensões do BIM. Afinal, com sua revolução, agora falamos de planejamento 4D e até mesmo de BIM 7D.
Mas o que será que essas dimensões (3D, 4D, 7D etc) se referem? Aliás, será que devemos falar sobre dimensões ou casos de uso do BIM?
As dimensões são usadas popularmente para falar dos diferentes usos dos processos e das ferramentas. Na literatura sobre o tema, temos 6 dimensões do BIM:
2D – Modelo gráfico (como plantas baixas e fachadas);
3D – Maquete digital;
4D – Planejamento;
5D – Custos;
6D – Sustentabilidade;
7D – Gestão da manutenção.
Entretanto, essas dimensões são formas independentes de referências dos dados. Quando falamos de usos do BIM, não temos a manipulação de dados de forma isolada.
Isto é, se um projetista estiver trabalhando nas plantas baixas, ele impactará todos os outros usos do BIM. Diferente do modelo tradicional, em que suas mudanças seriam apenas em seu arquivo, exigindo que as demais partes atualizassem manualmente seus arquivos para ter a nova versão da planta baixa refletida, por exemplo, na maquete digital e no orçamento.
Dessa forma, um projetista poderá ter a visão das informações que lhe são pertinentes para que possa trabalhar de maneira efetiva. Ainda assim, todas suas alterações serão refletidas nas outras dimensões.
Os principais usos do BIM
Um dos grandes erros que não podemos cometer é acreditar que BIM se resume em criar modelos 3D. Na verdade, dependendo de quem você perguntar, podemos ter mais de 100 casos de usos do BIM!
É por isso que precisamos, logo no início do contrato do empreendimento, determinar seus usos, uma vez que definirá quais serão os produtos entregues (saída) e quais informações serão requisitadas para o desenvolvimento dos modelos (entrada).
Nesse sentido, temos alguns dos principais usos do BIM:
Documentação 2D;
Detalhamento 3D;
Topografia;
Programação Espacial;
Planejamento Urbano;
Análise térmica;
Análise acústica;
Comunicação visual;
Análise de acessibilidade;
Logística de construção;
Manutenção de ativos;
Planejamento de demolição;
Simulação de realidade aumentada;
Detecção de interferências;
Planejamento de pré-fabricação;
Logística de construção;
Gerenciamento de espaço;
Automação predial; entre outros.
Os benefícios dos usos do BIM para os empreendimentos
Como visto, os usos do BIM oferecem um grande benefício para todas as equipes de trabalho. Além disso, vimos que BIM é muito mais do que apenas maquetes 3D, podendo se estender até para o planejamento urbano e além!
Assim, podemos destilar tudo isso em 5 principais benefícios para todos os empreendimentos:
Melhor gestão da informação;
Redução do retrabalho, o que reduz o custo e duração total do projeto;
Menos litígios de sinistros;
Redução de erros em documentação;
Automação de tarefas manuais, o que reduz os erros e previne riscos.
Então, concluímos que os usos do BIM é necessário para projetos cada vez mais inovadores e competitivos. É um passo natural para o setor da Construção Civil!
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